Prostituta matou diretor do Google com heroína, diz polícia

São Paulo -- Uma história perturbadora está dando o que falar na sede do Google na Califórnia. Forrest Timothy Hayes, que era executivo da empresa, morreu em circunstâncias misteriosas em novembro do ano passado.

Nesta semana, a polícia da Califórnia prendeu a prostituta de luxo Alix Tichelman, acusando-a de ter aplicado uma dose fatal de heroína em Hayes.

Hayes, que tinha 51 anos ao morrer, fez carreira em empresas de tecnologia. Havia trabalhado na Sun Microsystems (depois comprada pela Oracle), na Apple e, finalmente, no Google.

Ele atuava no Google X, o laboratório que desenvolve os óculos Google Glass e os carros sem motorista da empresa. Pessoas que trabalhavam com ele o elogiaram em entrevistas aos jornais americanos e num site tributo que foi, depois, apagado.

Hayes era casado havia 17 anos etinha cinco filhos. Morava numa casa em Santa Cruz, no Vale do Silício, que o jornal S.F. Mercury News diz parecer um palácio.

Ele também era dono de um iate de 50 pés, o Escape. Um barco de luxo desse tamanho custa por volta de 2 milhões de dólares nos Estados Unidos. Foi nesse iate que Alix aplicou a heroína em Hayes, como informa um comunicado da polícia.

A cena foi filmada pelas câmeras de segurança do barco. Quando o executivo apagou, em vez de pedir ajuda, Alix recolheu seus pertences, incluindo a droga e a seringa usada para aplicá-la.

No processo, ela passou sobre o corpo caído diversas vezes. No final, terminou de beber sua taça de vinho, fechou as persianas e saiu.

Alix tem 26 anos e é filha do CEO de uma empresa de tecnologia de Sacramento, a capital da Califórnia. Segundo a polícia, ela oferecia seus serviços no site Seeking Arrangement. Num depoimento à polícia, ela disse que tinha mais de 200 clientes.

Para prendê-la, um policial se passou por potencial cliente. Ele agendou um encontro com a mulher e acertou que pagaria 1.000 dólares pelo serviço. Quando Alix chegou ao local, os policiais deram voz de prisão